Evite os erros mais comuns de quem investe na crise

Crises financeiras nunca são boas para as pessoas. Aumenta o desemprego, o número de dívidas e a instabilidade econômica. Várias pessoas sofrem neste período e poucas conseguem sobreviver com tranquilidade nas finanças. 

Ter dinheiro durante a crise pode ser uma ótima oportunidade de investir com preços baixos. É a chance de construir um patrimônio sólido em pouco tempo. Contudo, alguns erros comuns podem transformar essa chance em um pesadelo. O mais grave é aplicar o dinheiro que poderá fazer falta no seu orçamento. Sua reserva de emergência deve estar formada com um valor mais alto do que o habitual. Caso você precise desse dinheiro e ele esteja investido, pode acontecer de sacar esse valor com um prejuízo enorme. Se utilizar o cheque especial ou o rotativo do cartão de crédito, todo o rendimento adquirido nas aplicações será significativamente reduzido pelos juros do banco.

É importante conhecer quais são os riscos envolvidos no investimento escolhido Alguns ativos podem trazer danos caso você precise tirar o dinheiro antes do vencimento. Outros impedem o resgate antes da data acordada. Investimentos de renda variável como ações, fundos imobiliários e alguns fundos multimercado têm chance de levar a um grande prejuízo a curto prazo. O recomendado é comprar esses ativos projetando-os para o longo prazo, em um período de 10 anos ou mais. 

Atente também à qualidade do investimento: muitas empresas se jogam em oportunidades de lucro com alto risco. Se for comprar uma ação, estude sobre a corporação. Cuidado com empresas que apresentam grandes prejuízos em suas operações e queda nos negócios. Não se iluda por promessas de dinheiro rápido, pois essas oportunidades são, muitas vezes, um disfarce para golpes. 

 

Se não houver experiência com investimentos, peça ajuda de um especialista na área. É preciso ir com calma. Talvez começar pela renda fixa seja o ideal e, depois, passar à renda variável. Lembre-se que o segredo é criar uma base sólida que evite surpresas desagradáveis no futuro.