Você corre risco de falir mais rápido sem gestão de riscos

O título pode assustar, mas é verdade. Diversas empresas que não fazem a correta análise dos riscos costumam entrar em crise e têm dificuldade para se recuperar. Adotar a máxima “risco não medido é risco não controlado” faz toda a diferença na hora de lidar com os problemas antes que atinjam proporções inimagináveis.

 

A falta da gestão de riscos pode trazer várias consequências, como gerar custo financeiro, afetar o caixa, encarecer operações, prejudicar a eficiência e reduzir as margens. A empresa pode entrar em uma espiral sem fim, culminando na falência. Quando há auditoria interna, o foco é geralmente nos riscos operacionais e controles internos de processos. Existem organizações que adotam comitês de gestão de riscos corporativos, mas os custos são elevados, com eficácia questionável.

 

Os principais riscos aos quais uma empresa está suscetível envolvem:

  • Taxa volátil de juros;

  • Instabilidades políticas e econômicas;

  • Mudanças nos regimes de tributação;

  • Alterações no câmbio;

  • Aumento da competitividade dos concorrentes;

  • Alta no preço de insumos;

  • Falhas na implementação de novas tecnologias;

  • Mudanças regulatórias e na legislação trabalhista

 

É importante que as organizações adotem cuidados redobrados, estruturando setores específicos para lidar com os riscos. No cenário de pandemia da covid-19, ficou ainda mais visível a relevância do planejamento e da gestão estratégica, também essenciais para evitar crises irrecuperáveis. Nossa dica é focar sempre no risco de mercado, de crédito e das operações. Quando os riscos são detectados, medidas podem ser tomadas, como emissão de ações ou tomada de empréstimos. Previna-se e aposte na gestão adequada dos riscos!