Informe-se para que sua empresa saia do endividamento bancário sem se prejudicar ainda mais

Todo empresário sonha em administrar sua empresa com recursos próprios, sem ter dívidas. Contudo, é praticamente impossível: o mais importante é que, muitas vezes, ter passivos com terceiros é uma vantagem. Quando o Passivo Bancário (dívida com bancos) apresenta ideia de crescimento e isso se torna constante, o gestor deve ficar alerta, pois reverter a causa do endividamento pode levar tempo, principalmente se os resultados mensais da empresa forem a origem.  

Nessa situação, a Renegociação Bancária é uma alternativa viável, ainda que seja um caminho não programado no momento da captação. A negociação das dívidas é, então, uma opção para manter a empresa viva e saudável. Para que possa ser conduzida, precisa-se entender sua capacidade de pagamento, estudar os resultados e propor soluções que satisfaçam as expectativas da empresa.  

A negociação requer conhecimento acerca do que está se acordando, além de exigir o domínio de noções técnicas. Quando se negocia com os bancos, a argumentação por parte dos credores limita taxas, prazos, questões jurídicas e outros fatores que dificultam a melhor alternativa para a empresa. O objetivo é justamente proporcionar uma oportunidade à empresa que atenda majoritariamente aos interesses do banco. 

Profissionais especializados nesse mercado podem explorar a negociação administrativa atendendo às exigências da empresa, com argumentos baseados em resultados e fluxos de caixa projetados. Conhecerão, também, a legislação interna do banco. Uma negociação administrativa de Passivo Bancário é benéfica à empresa se ocorre no primeiro andar do banco, ou seja, se é discutida com a equipe especializada em renegociações. É muito difícil que os empresários tenham acesso a isso, porque as propostas de renegociação normalmente se realizam por meio dos gerentes dos bancos, o que com certeza não é o melhor para a empresa. 

Pagar o Passivo Bancário é uma obrigação. Contudo, para que isso aconteça, a empresa deve estar “viva” para saldar seus compromissos, com as saídas de caixa correspondendo ao caixa atual –

 devem ser bem diferentes se comparadas às da época em que começou o endividamento.