Gestão de Patrimônio Familiar é questão complexa que exige estudo

No sistema tributário brasileiro, a manutenção do patrimônio familiar reflete um desafio a ser enfrentado. A tendência de grandes corporações é de investir recursos no mercado imobiliário, acumulando patrimônio familiar composto, basicamente, por imóveis adquiridos ou herdeiros.

Nesse cenário, há pessoas que formam uma Holding Familiar (HF), visando à participação societária em outras empresas. No contexto societário, há a importância de se definirem regras comuns a todos os membros, especificando a política financeira e a contratação de funcionários. Há, também, a preocupação sobre a escolha do regime de tributação, que costuma ser o mais econômico, e a criação de uma base de dados comum. Na constituição da Holding, devem ser consideradas as despesas decorrentes de constituição e as de transferência de bens usados para integralização de capital.

Haverá casos em que a manutenção de bens na pessoa física será mais benéfica. Nem sempre a Holding Familiar resulta em redução tributária. Contudo, as vantagens podem ser de natureza societária ou até mesmo pessoal. O objetivo da proteção patrimonial é garantir segurança financeira à família, que será possível a partir da correta escolha dos investimentos, no planejamento tributário e nas decisões de gestão.