Uma demanda que já dura bastante tempo é a maior liberdade na terceirização: muitos empresários buscam repassar a terceiros quaisquer atividades que entenderem necessárias, sejam atividade-meio ou atividade-fim. O objetivo? Reduzir custos, mas sem perder a qualidade.
De um lado, temos esse desejo incessante. De outro, os embates com as questões sindicais, que se preocupam com a possível diminuição de salário e dos direitos trabalhistas. Não existe certo ou errado nesse entrave, mas é importante atentarmos para quais os possíveis impactos da terceirização no valor do negócio, principalmente em relação às operações de fusões e aquisições.
O maior desafio, nesse sentido, é conseguir novos fluxos de gestão e cooperação entre a empresa e seus terceirizados, a fim de ganhar em competitividade. Optar pela terceirização deve, necessariamente, ser uma decisão estratégica e que possibilita focar no desenvolvimento de novos produtos, serviços e novas tecnologias de inteligência para o seu negócio. Investir no capital humano e a capacidade de inovação são os pilares fundamentais na criação de valor.
Avalie sempre se o serviço terceirizado poderá acarretar em perda de valor no caso de venda ou fusão no futuro. Corre-se o risco com a terceirização em excesso de que a empresa passe a investir em menos recursos humanos, tecnologias e ações internas colaborativas, acreditando que o caminho é a compra de soluções prontas e disponíveis no mercado. A palavra-chave precisa ser equilíbrio, ponderando sempre benefícios e desvantagens a longo prazo.
Com menos limitações ao empresário e mais ferramentas para empreender, é possível aumentar a criação de valor e a competitividade, em um ambiente justo aos colaboradores, sejam próprios ou terceirizados. Empresas são formadas por pessoas e pela credibilidade. Crie uma cultura corporativa voltada para a inovação, capaz de realizar metas e, preferencialmente, sonhos.