Qual será o setor ideal para investimentos no próximo ano? Já estamos quase em 2021 e esse é o questionamento de muitos empresários. A baixa expectativa de melhora - especialistas apontam de apenas 3% - , aumenta as dificuldades de decidir em qual área investir.
Diante disso, apostar em segmentos com boas projeções é uma boa tática. Hoje, quem inicia uma startup enfrenta a dificuldade de levantar capital e a falta de experiência operacional. Uma das principais alternativas a esses empresários são os investimentos anjo, em que pessoas físicas investem seu próprio capital em empresas nascentes. Outra ideia são os fundos de venture capital que entram no estágio seguinte, caso a organização apresente potencial de crescimento. Essas modalidades de investimento estão ganhando tendência mercado.
As Edtechs, empresas de tecnologia aplicadas à educação, e as Fintechs, aplicadas ao setor financeiro, atraíram diversos investimentos nos últimos anos. A promessa é que sigam crescendo, já que criam novas soluções por meio da inovação tecnológica. No caso das Fintechs, o mercado está cada vez mais aquecido devido ao potencial dessas startups: em 2017, movimentaram mais de R$ 457,44 milhões em investimentos, segundo monitoramento do Conexão Fintech. O Nubank é a primeira fintech a se tornar referência, recebendo aporte de US$ 150 MILHÕES.
As Edtechs, por sua vez, representam empresas como Descomplica (que recentemente recebeu aporte de R$ 54 milhões) e que usam tecnologia, plataformas e cursos on-line para aprimorar a educação no país. O segmento segue em ritmo acelerado, especialmente com a pandemia e a adesão do ensino à distância. Os desafios também são enormes, relacionados à legislação. Independente do setor, quando se abre um investimento, é importante avaliar prós e contras. Se a linha de trabalho estiver com os objetivos bem definidos, com o correto planejamento e gestão de riscos, as consequências serão provavelmente positivas.