Com a aprovação do plano de recuperação judicial da Oi e a possibilidade de flexibilização das obrigações das prestadoras de serviço de telefonia fixa, cresce a expectativa de fusão entre a Oi e a Tim ou da aquisição de uma pela outra.
Segundo analistas do Bradesco BBI, as chances aumentaram 50%. Além disso, R$ 20 bilhões seriam economizados pelas teles com corte de custos operacionais, enquanto cerca de R$ 5 bilhões viriam de menos impostos e despesas financeiras.
Para alguns investidores, a transação deve gerar redução de custos e maior eficiência nos investimentos.
Para os consumidores, a notícia não é positiva, pois concentração de mercado reduz competitividade. Para Vivo e Claro, a união – seja fusão ou aquisição – entre Oi e Tim também não é favorável, pois o surgimento de uma nova empresa, mais forte, irá reduzir o espaço para as duas que vêm crescendo nos segmentos fixo e móvel com a fraqueza da Oi.