Estamos passando por um período de inseguranças políticas e econômicas, com muitos problemas a serem resolvidos. Em razão disso, é comum o questionamento sobre setores com tendência de crescimento futuro.
Uma boa alternativa são as áreas com potencial de investimentos externos. As startups são um bom exemplo disso, pois capta pessoas que investem na empresa com seus próprios recursos financeiros. Caso a empresa apresente bons resultados de evolução e desenvolvimento, os investimentos podem aumentar.
Empresas na área de tecnologia aplicada à educação (Edtechs) e ao setor financeiro (Fintechs) têm facilidade em criar soluções através de inovações tecnológicas. Devido a isso, são os setores favoritos de crescimento e tiveram destaque no ano de 2018. Em 2017, as fintechs movimentaram mais de R$ 457,44 milhões em investimentos, segundo monitoramento do Conexão Fintech. Em 2018, o Nubank, recebeu um aporte de US$ 150 milhões. As Edtechs, como o Veduca e o Descomplica, utilizam a tecnologia para agregar melhorias à educação brasileira, pois oferece cursos e aulas online.
Esse crescimento também aumenta os desafios dessas novas empresas, que devem se encaixar em todas as leis que definem o sistema financeiro do país. Além disso, algumas regras que valem no exterior não valem aqui. Como exemplo, um banco na Europa é obrigado por lei a disponibilizar os dados para terceiros via APIs. No Brasil, isso deve ser negociado com os grandes bancos, mesmo com o aval do cliente. Outra dificuldade é a resistência e dificuldade em modificar e atualizar uma realidade tradicional de serviço, em atividade há muito tempo.
Você deve ter em mente o propósito do seu negócio. Entenda a relevância da sua empresa e do problema que ela tenta solucionar. Assim, você saberá exatamente o que deve ser investido.