Terceirização: nem sempre o melhor é o que parece mais fácil

Foram aprovadas mudanças na lei da terceirização, uma demanda dos empresários que procuram a liberdade de delegar tarefas a terceiros. Utilizando esse recurso, as engrenagens da cadeia produtiva de qualquer empresa podem funcionar melhor, integrando produtos e serviços e liberando a equipe a se dedicar a atividades de maior prioridade. Por outro lado, surgem pressões sindicais que alegam diminuição de salários e desacato as regras trabalhistas.

O desafio é construir novos fluxos de gestão e sinergia entre a empresa e seus terceirizados, para que se ganhe escala e competitividade. Esta decisão, tem que liberar o empresário para focar no desenvolvimento de novos produtos ou serviços.

No cenário ideal, a empresa terceirizada deve, em um ambiente de trocas positivo, sentir motivação para evoluir é tentar soluções cada vez melhores é de mais qualidade. Preservar o core business (modelo de negócio) e avançar em relacionamento, conhecimento é informação, gera indignação de qualquer terceirização. A empresa passar a perder capital humano, tecnologia de ponta, capacidade de inovar, e consequentemente, perde a criação de valor.

A curto prazo pode representar até mais geração de lucro, mas, em contrapartida, perderá valor em um processo de venda ou fusão no futuro, se ainda existir. Já que utilizar a terceirização de forma acentuada pode fazer com que a empresa passe a investir em menos pessoal, menos maquinário, menos ações internas é menos pesquisas, com a crença de que o melhor caminho é “comprar soluções prontas”.