O apocalipse do varejo é uma expressão usada para designar o avanço de empresas tecnológicas, como a Amazon, por exemplo. São empresas que coloca em risco lojas tradicionais (físicas) de todo o mundo. Em um estudo realizado pelo Credit Suisse, para analisar quais varejistas possuem as melhores chances contra a disrupção de negócios, somente sete companhias foram apontadas como fortes financeiramente e sobreviverão ao suposto apocalipse varejista.
De acordo com a pesquisa, as empresas que permanecerão com um retorno satisfatório são: aquelas que possuem uma presença forte e constante no comércio eletrônico é que são eficientes com os custos fixos, o que ajuda a manter uma operação enxuta financeiramente.
As sete companhias sobreviventes
-
Zalando (Alemanha)
-
JD.com (China)
-
Magazine Luiza (Brasil)
-
Home Product Center (Índia)
-
Burlington Stores (Estados Unidos)
-
Asos (Inglaterra)
-
Dufry (Suíça)
Dos nomes listados pelo Credit Suisse, a surpresa é a presença de uma empresa brasileira, o Magazine Luiza. A empresa cresceu impressionantes 510,5% em 2017 graças à estratégia digital adotada desde meados de 2010
Fronteira entre o físico e online
Diante dos nomes apontados no estudo, talvez cause estranheza não ver listados varejistas como Walmart ou Whole Foods (empresa integrada ao Amazon). No entanto, a explicação é simples. O segredo do sucesso no varejo é o equilíbrio e bom casamento entre as duas dimensões, o online e empresa física deve funcionar em conjunto.