É fato que uma empresa bem preparada é aquela que faz uma analise de riscos e tenta evitá-los, mas isso é um assunto em que as empresas brasileiras precisam muito evoluir. O risco não previsto e a falta de planejamento estratégico muitas vezes podem gerar grandes crises financeiras e de eficiência no quadro de funcionários.
Grande parte das empresas centralizam a gestão de crise com foco único para a área financeira, analisando apenas números da corporação e, quando muito, alguns indicadores do mercado. O problema é que isso não é o suficiente levando em conta a complexidade do que pode acontecer atualmente. Os processos internos devem sempre se atualizar e acompanhar as mudanças econômicas, sociais e culturais.
Sempre é importante lembrar que a empresas são organismos vivos, sujeitas aos mais diversos fatores de riscos, relacionamentos e oportunidades, internos e externos. Os riscos devem ser avaliados de acordo com cada empresa e a sua atividade.
PAPEL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
- Avaliar riscos
- Estruturar as áreas mais vulneráveis
- Cobrar dos gestores que o risco não seja trabalhado apenas por cumprimento regular
- Estimule mecanismo de evolução para prever incertezas e propagar transparência
ALGUNS RISCOS COMUNS
- Falta de segurança da informação e análise de riscos em big data e operações
- Problemas de comunicação
- A instabilidade política nacional
- Mudança na política de tributação, na taxa de juros
- Volatilidade do câmbio,
- Aumento da competitividade dos concorrentes
- Aumento do preço dos insumos,
- Concentração de clientes e fornecedores,
- Falha na implementação de novas tecnologias, em downgrades nos ratings para obtenção de crédito,
- Mudanças na legislação trabalhista, na diplomacia entre nações,
- Falta de energia elétrica, na pirataria
As áreas de risco devem ter mais protagonismo e investimento; trazendo e formando gente capacitada a trabalhar o valor da previsibilidade. Afinal, é como diz aquele velho ditado: é melhor prevenir do que remediar.