A arrecadação de tributos por parte do Estado tem como objetivo financiar suas atividades e, por ideal, proporcionar o bem comum à sociedade. Desse modo, o governo, organizações e o povo se relacionam por meio de diversos contratos que estabelecem a economia nacional.
Existem momentos em que o Estado pretende atingir outros benefícios e abre mão da arrecadação de tributos, no processo chamado de renúncia fiscal. A notável crise que assola o mercado, em um cenário de instabilidade, fez com que o Ministério da Fazenda tem encontrado dificuldades em definir plano de corte dessas renúncias.
Mesmo com as adversidades, estima uma previsão de corte de R$ 20 bilhões de benefícios fiscais. De acordo cálculos do governo, o crescimento da renúncia com benefícios tributários saltará de R$ 283,4 bilhões neste ano para R$ 306,4 bilhões em 2019. O corte de parte desses benefícios preocupa economistas, pois, diante disso, a perspectiva é que as contas públicas retornem ao azul somente em 2022.
O Ministério da Fazenda pretende deixar pronto um plano de redução para os próximos 10 anos, para que o Brasil volte a ter força econômica. Entretanto sabe-se que o corte poderá ter um efeito cascata, uma vez que sem incentivos fiscais muitas empresas não conseguirão arcar com os custos do benefício passado aos trabalhadores.